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terça-feira, 19 de abril de 2011

Você já ouviu falar em "demake"?

demake de Guitar Hero
Salve galera, hoje eu trago uma coisa muito interessante pra vocês, creio que muitos de vocês ainda não ouviram falar em "demakes", pois é demake nada mais é que o inverso de remake, enquanto as grandes produtoras de jogos buscam refazer franquias do passado com a tecnologia atual, usando gráficos e áudio em alta-definição(esses são os remakes), para um grupo de programadores independentes o caminho é justamente o contrário -- a graça é criar jogos atuais com tecnologia do passado. 
Esses são os demakes, jogos que incitam um sentimento de nostalgia e a curiosidade dos fãs graças ao aspecto propositadamente antiquado.


este é o Brutal Legend

Não se sabe ao certo quando os demakes começaram a surgir, porém hoje eles são uma febre entre programadores nostálgicos que imaginam como seriam lançamentos para seus queridos consoles e computadores da infância.

Toda essa brincadeira tomou grandes proporções quando o site Tigsource criou uma competição para premiar o melhor demake já feito. Logo o site estava lotado de jogos produzidos com base nas mais diversas franquias.

On Games Live selecionou alguns jogos que chamam a atenção pela fidelidade ao original e criatividade dos programadores, começando por aquele que é o recordista de pedidos para um remake, e não exatamente um demake:

Final Fantasy VII

Aclamado por muitos como o melhor RPG já criado pela SquareEnix, Final Fantasy VII ganhou um demake que o levou à era do NES.

Ainda que o original possua uma popularidade indiscutível até mesmo entre pessoas que nunca tiveram um Playstation, a versão para Nintendo 8 bits de Final Fantasy VII é pouco conhecida e muito misteriosa. Buscando evitar problemas com a companhia detentora dos direitos autorais, seus programadores vivem no mais completo anonimato. 


Final Fantasy VII

A versão para NES traz o mesmo enredo encontrado nos CDs, mas foi lançada em cartucho -- e em mandarim -- em algum lugar da China. Não demorou muito para fãs traduzirem a história para o inglês e deixar o jogo acessível a um público maior.

Fiel ao original, o Final Fantasy VII de 8 bits começa com o ex-Soldier Cloud conhecendo Barret e outros integrantes do grupo Avalanche. Essa versão diferencia-se através de seus gráficos e dos inimigos encontrados durante as batalhas aleatórias, aqui representados por cobras, minotauros e até cavalos marinhos. Durante as lutas, o jogo mantém a jogabilidade dos Final Fantasys I, II e III lançados para o console de 8 bits da Nintendo, com menus de magias, ataques por turnos e uso de itens.

A dificuldade é elevada e os encontros aleatórios seguidos sempre trazem monstros fortes e difíceis de serem superados, assustando até quem jogou o original até o fim. Se a jogabilidade é capaz de sustentar o interesse do fã do original ou não é o que menos importa aqui. O demake vale mesmo é para mostrar como um jogo de tanto sucesso seria se fosse lançado 10 anos antes. 



D-pad Hero

Um nostálgico fã da geração 8 bits e de Guitar Hero conhecido apenas como Kent resolveu desenvolver um demake usando apenas o controle do NES.

O impressionante do Guitar Hero de NES são as quatro músicas que foram sintetizadas em midis: Sweet Child o'Mine, do Guns ‘n Roses; The Way you Make me Feel do Rei do Pop, Michael Jackson; The Swing of Things do A-ha e Harder, Better, Faster, Stronger, do Daft Punk. Todas as músicas transformadas para o hardware do NES e tocam, dentro das limitações do hardware, de forma perfeita.

O jogo faz miséria com dois botões, e combinando o direcional com os botões chega-se a até seis combinações diferentes, ultrapassando até mesmo os cinco botões coloridos das guitarras originais de Guitar Hero.

Enquanto o mercado de jogos musicais passa por um recesso e sabe-se lá quando voltará, Kent provou que os amantes de NES não dão muita bola para isso e lançou D-Pad Hero II com seis novas músicas e gráficos bem melhores que o anterior.




 

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